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Tipo do Evento: CURSO
Período do Evento: 09/03/2021 a 29/03/2021 (Evento encerrado)
Sobre:

Onde começa e acaba a música? Para o musicólogo Christopher Small, o escopo de análise (a qual este chamou de ´musicking´) deveria estender-se desde o ato de vender bilhetes até à própria performance musical. Esta extensão epistêmica dessacraliza a música do seu altar imanente e confronta os músicos e compositores com as esquinas tortuosas das histórias das ideia(s), colonialismo e rituais disciplinares. Podemos encontrar similitudes na história da arte contemporânea, que resultam em questionamentos a um certo formalismo, resultando na expansão discursiva relativa à experiência e crítica de arte. Uma episteme que iria no sentido de um foco em uma lógica da praxis, assim como uma consideração sobre a experiência e a dimensão do sensível para além da questão sensorial. Isto, em vez de um foco essencialista no material ou fronteiras disciplinares. Para efetuar tal manobra estratégica (no qual poderemos encontrar ecos na escrita de Ferreira Gullar), Rosalind Krauss usou o diagrama para explicar novas formas de fazer arte. O diagrama aqui remete para esse cânone e para outras possibilidades de fazer arte com som na esfera pública: seja remixando regimes aurais e culturais (Henrique Rocha); fazendo uma arqueologia do sônico na literatura (Camila Proto); construindo intervenções gráficas que apontam para o político (Thiago Ruiz); ou trabalhando na construção de processos de notação e participação (Ricardo Basbaum). Através do trabalho destes artistas iremos aprender que a experiência aural, não se esgota no contato sensível com a nossa cóclea.  O som deixa traços, regula comunidades, espaços e pode nos convocar a questionar sobre a forma e em quais condições nos escutamos uns aos outros.  

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